dece omano mucuipe aiponhote seribirigui de requi igra
dê co omamō. Meguipe aiponhóte ndê ribirigui ndê riqueiy,
capitão diogo da costa ne dacaceté de Oitubro 1645 a.
capitão Diogo da Costa ne ndaeceté de Outubro 1645 annos.
Façamos agora a traducção litteral, isto é, termo a termo, respeitando em tudo a ordem caracteristica da syntaxe tupi.
Tradução da carta de Diogo da Costa a Pedro Poty, de accordo com a restauração feita acima:
Pay-tupā aé che papera aymondó ndêbe
Deus quer minha curta eu mande a ti.
Mãe tecópe ereymō acy?
Que saúde tu passas irmão?
Mãe monhang byteripe!
Que fazes ainda?
Mãepe ereymō acy?
Que fazes tu irmão?
Eyor, ecema.
Vem, sae.
Acoimōbé aícó che caneōramo ndé recé.
Desde quando estou eu a cançar-me por ti.
Ndé riquey rahé Capitão-mór abamemā ndéribyra
Teu irmão tambem o Capitão-môr o velho, teu irmão o
sargento-mor abé.
sargento-mór tambem.
Ecema, ico che papera repiaca rupibe
Vem, esta minha carta tu vejas logo que.
Marāpe ereycó apiaba ayba rauçupa ichébe?
Porque razão estás homem máu teu parente commigo?
Na che ruuçubype?
Não sou eu teu amigo?
Marāpe reyçog che ganado eipo abé?
Porque maltratas meu gado sem causa tambem?