Ronald Reagan fala de l Strepie de la Challenger

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Senhoras e Senhores, eu havia planejado lhes falar nesta noite sobre o relatório referente ao estado da União, mas os eventos de hoje cedo me levaram a mudar estes planos. Hoje é um dia de luto e lembrança. Nacy e eu sentimos uma dor extrema decorrente da tragédia do Ônibus Espacial Challenger. Nós sabemos que compartilhamos esta dor com todas as pessoas deste país. Esta é, verdadeiramente, uma perda nacional.

Quase dezenove anos atrás, perdemos três astronautas num acidente terrível no solo. Mas nunca perdemos um astronauta durante o voo; nunca tivemos uma tragédia feito esta. E talvez nós esquecemos a coragem que a tripulação do ônibus possuía. Mas eles, os Sete da Challenger, tinham consciência dos perigos, os superaram e realizaram seus deveres brilhantemente. Nós choramos por sete heróis: Michael Smith, Dick Scobee, Judith Resnik, Ronald McNair, Ellison Onizuka, Gregory Jarvis e Christa McAuliffe. Nós choramos por esta perda juntos, como uma nação.

Para as famílias dos sete: nós não podemos sentir, como vocês, o impacto total desta tragédia. Mas nós sentimos a perda e pensamos bastante em vocês. Seus entes queridos eram ousados e corajosos além de ter aquela graça especial, aquele espírito especial que diz, "Dê-me um desafio que vou enfrentá-lo com felicidade." Eles tinham uma fome para explorar o universo e descobrir suas verdades. Eles desejavam servir e o fizeram. Eles serviram a todos nós. Nós ficamos acostumados com maravilhas neste século. É difícil nos deslumbrar. Mas por 25 anos, o programa espacial dos Estados Unidos tem feito exatamente isso. Nós nos acostumamos com a ideia de espaço e talvez esquecemos que apenas começamos. Ainda somos pioneiros. Eles, os membros da tripulação da Challenger, eram pioneiros.

E eu gostaria de falar algo às crianças dos Estados Unidos que estavam assistindo a transmissão ao vivo da decolagem do Ônibus. Eu sei que é difícil entender, mas as vezes coisas dolorosas como essa acontecem. Faz parte do processo de exploração e descoberta. Faz parte de aproveitar a chance e expandir os horizontes do Homem. O futuro não pertence aos covardes; ele pertence aos corajosos. A tripulação da Challenger estava nos levando ao futuro, e nós vamos continuar a segui-los.

Eu sempre tive uma grande fé e respeito por nosso programa espacial, e o que aconteceu hoje não faz nada para diminuí-lo. Nós não escondemos nosso programa espacial. Nós não guardamos segredos ou escondemos as coisas. Nós fazemos tudo na frente e em público. Esse é o significado da liberdade e nós não mudaríamos nem por um minuto. Nós continuaremos nossa exploração espacial. Haverão mais voos do Ônibus e mais tripulações e, sim, mais voluntários, mais civis, mais professoras no espaço. Nada acaba aqui; nossas esperanças e jornadas continuarão. Eu quero adicionar que desejaria conversar com todo homem e mulher que trabalha para a NASA ou que trabalhou nesta missão para lhes dizer: "Sua dedicação e profissionalismo nos emocionaram e impressionaram por décadas. E nós sabemos de sua angústia. Nós a compartilhamos."

Hoje ocorre uma coincidência. Neste dia, 390 anos atrás, o grande explorador Sir. Francis Drake morreu abordo de seu navio na costa do Panamá. Em sua vida as grandes fronteiras eram os oceanos e um historiador depois disse, "Ele viveu pelo mar, morreu e nele foi enterrado." Bem, hoje podemos dizer da tripulação da Challenger: Sua dedicação era, como Drake, completa.

A tripulação do Ônibus Espacial Challenger honrou-nos pela maneira como viveram suas vidas. Nós nunca os esqueceremos, nem a última vez que os vimos, esta manhã, enquanto se preparavam para sua jornada e diziam adeus quando "se soltaram das amarras da Terra" para "tocar o rosto de Deus."

Obrigado.