Jump to content

Page:Poesias de Dom Pedro II.pdf/68

From Wikisource
This page has been proofread.

28

A ALOYS BLONDEL.

 

Poesia de François Coppée.

 

Lembras-te, Aloysio, quando o poeta vinha
Collocar-te nos joelhos buliçoso,
E o cabello beijando-te mimoso,
Admirava tua côr e risos de festinha?

De ti se lembra. A loura cabecinha
Fazia-o, ai! sentir pezar cioso;
Pois, sem a dita de pae, ou a d’esposo,
Velho e só para a morte é que caminha.

Caro Aluizinho, filho de meu amigo,
Seja-te o anjo de Deus no somno abrigo;
E a estrada indique-te recta e segura;

E, alegria e orgulho sempre dos teus,
Em teu olhar viril brilhe a luz pura
Que, oh creança, veio comtigo dos ceus.