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Page:Poesias de Dom Pedro II.pdf/218

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Suas chagas eu adore-lhe.
Rasga-me tu as chagas
Pois, oh Cruz, tu m’embriagas;
Tanto, oh Filho, quero-te.
De nas chammas ser queimado
Por ti, oh Virgem, salvado
Seja eu no juizo ultimo.
Possa em ti da Cruz livrar-me;
De Christo á morte esquivar-me;
Ter da graça o jubilo.
Quando o corpo estiver morto,
Dá-lhe tu á alma conforto
Do paraiso na gloria.