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Vê seu terno Filho amado
Moribundo, abandonado
Quando exhala o espirito.
Eia Māe, fonte de amores;
Faze-me sentir tuas dores
De teu dó participe.
Faze que arda o peito meu
No amor, que Christo me deu,
E assim n’elle apraza-me.
Santa Māe, se tu me affagas,
Do Crucificado as chagas
Em mim rasga valida.
Com teu Filho tāo chagado
Por bem meu atormentado
Soffrer oh concede-me.
Dá-me comtigo chorar
De quem na Cruz m’apiedar
Té que nāo seja exanime.
Junto á Cruz eu quero estar
E a ti acompanhar.
Com o meu chôro, trepido.
Virgem entre as virgens preclara
Jamais me sejas amára;
Chore eu comtigo assiduo;
Soffra eu de Christo a morte,
De sua paixāo consorte;